sexta-feira, 15 de junho de 2012

Um museu de grandes novidades

A história de Euclides da Cunha ao toque do mouse: cultura digital no Sertão da Bahia

A antiga marinete que fazia o transporte entre Euclides da Cunha, Salvador e Aracaju, em 1954. As bodas de ouro de Dona Acydália e do Sr. Lua, em 1964. A entrada do Cine Maria da Graça, primeiro cinema da cidade, em 1965. Não fosse o trabalho meticuloso e dedicado de Ney Campos, essas fotografias, publicadas no Museu do Cumbe (www.museudocumbe.com), teriam se perdido em uma gaveta esquecida ou em algum lugar do tempo.

Ney Campos no seu local de trabalho

O Museu do Cumbe, que homenageia o nome que a cidade tinha antes de ser batizada como Euclides da Cunha, é um acervo digital que reúne centenas de fotografias, textos e arquivos de áudio que contam a história do povo euclidense. O site foi publicado em 2007, mas, dez anos antes, Ney já começava a pesquisar e digitalizar os registros que hoje podem ser vistos de qualquer lugar do mundo, através da internet.

A página virtual, que conta com mais de 165 mil acessos, é alimentada periodicamente com imagens antigas e atuais, biografias de personalidade de ontem e de hoje, e memórias das instituições e dos patrimônios da cidade, através do envio por e-mail (neycampos@bol.com.br) e da coleta presencial em residências e entidades. Graças ao projeto de Ney, que trabalha com equipamentos de segurança eletrônica, a memória virtual da internet colabora para manter segura e disponível uma parte importante da memória de Euclides da Cunha.

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