No intuito de dar continuidade aos processos de diálogo com a sociedade e de construção dos Colegiados Setoriais das Artes na Bahia, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), realizou a 2ª edição do FUNCEB ITINERANTE. Trata-se de um projeto que reúne os dirigentes da FUNCEB para visitar os seis macroterritórios de identidade baianos, promovendo encontros com o objetivo de estabelecer contato com realidades distintas do estado para a concepção das políticas públicas para as Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro, além de Cultura Digital.
A viagem durou 12 dias em sequência, saindo de Salvador em 6 de junho e passando por Teixeira de Freitas (7/6), Jequié (9/6), Santa Maria da Vitória (11/6), Seabra (13/6), Euclides da Cunha (15/6) e Cruz das Almas (17/6), que representaram os macroterritórios a que pertencem.
Foram cerca de 3.300 quilômetros rodados dentro da Bahia, em torno de 150 participantes mobilizados nos encontros, além da realização de visitas a espaços culturais e locais representativos para a cultura de cada região, bem como de conversas com artistas, gestores e gente que faz a produção cultural do interior da Bahia ser rica, diversa, viva, atuante. Através deste blog, foram feitos os registros das experiências compartilhadas, expondo o compromisso firmado com a sociedade e em busca de contribuir para a divulgação destes múltiplos cenários.
A partir de tudo isso, o planejamento de ações da FUNCEB pretende dar novos retornos às demandas existentes para o desenvolvimento artístico-cultural do estado, assim como ocorreu após a primeira edição do projeto, realizada em 2011.
Dentre os reflexos deste processo, está a concepção e lançamento do Calendário das Artes, resultado da simplificação, ampliação e territorialização do Calendário de Apoio a Projetos Culturais, que a FUNCEB realizou entre os anos de 2008 e 2011. Mantendo a finalidade de organizar as solicitações e a distribuição de recursos ao longo do ano, o Calendário das Artes se apresenta de forma ainda mais facilitada, com investimento financeiro maior do que era utilizado pelo Calendário de Apoio e com premissas que buscam abarcar propostas de todas as regiões do estado em quantidade igualitária: as propostas de cada um dos seis Macroterritórios competem apenas entre si e são avaliadas por comissões de seleção que, além de membros do Estado, incluem representantes locais, escolhidos através de consulta a entidades artísticas e culturais ali representativas.
Durante as viagens do FUNCEB ITINERANTE 2012, inclusive, alguns contemplados pela 1ª Chamada do Calendário das Artes foram conhecidos: Cleilton Silva, em Euclides da Cunha, responsável pelo projeto “Dom Quixote – A Saga do Herói Sem Fim”, oriundo de Quijingue, e Ana Helena Bomfim, em Santa Maria da Vitória, da proposta “Livro Q Fiz-Zine Poesia”, oriunda de São Félix do Coribe.
Outro importante resultado do FUNCEB ITINERANTE 2011 pôde ser verificado nas Conferências Setoriais de Cultura de 2011, realizadas em Salvador, que tiveram a presença de participantes dos encontros feitos naquele ano. Com o maior comparecimento de pessoas mobilizadas do interior do estado, a pluralidade nos debates foi ampliada. Já em 2012, o FUNCEB ITINERANTE permitiu a eleição de membros para composição dos Grupos de Articulação Setorial (GAS), que, com representantes de toda a Bahia, vão dar andamento ao processo de formação dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, previstos no artigo 13 da Lei 12.365/2011 – Lei Orgânica da Cultura.
O trabalho é contínuo e depende de todos.
Sigamos!
Para ver fotos do FUNCEB ITINERANTE 2012, clique aqui.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
FUNCEB ITINERANTE 2012 fez a viagem de volta a Salvador
Da sexta e última cidade visitada, Cruz das Almas, localizada no Território de Identidade 21 – Recôncavo, a equipe do FUNCEB ITINERANTE retornou a Salvador na noite deste domingo, 17 de junho.
Encerraram-se, assim, 12 dias de viagem, cerca de 3.300 quilômetros rodados dentro da Bahia, realizando encontros com a comunidade cultural dos Macroterritórios do estado nos municípios de Teixeira de Freitas, Jequié, Santa Maria da Vitória, Seabra, Euclides da Cunha e, por fim, Cruz das Almas.
Os registros dessas passagens estão aqui neste blog, onde compartilhamos o que ouvimos nas reuniões e vimos nas cidades a respeito das produções artístico-culturais neste imenso estado que é a Bahia. O saldo de contribuições é bastante positivo e será importante para novos passos de desenvolvimento da gestão pública estadual para as Artes, em consonância com a realidade apresentada pela sociedade civil.
Agradecemos a todos pela participação e disponibilidade. Esperamos, em breve, dar mais retornos práticos a partir destas experiências, como aconteceu após a primeira edição do FUNCEB ITINERANTE, realizada no ano passado.
Encerraram-se, assim, 12 dias de viagem, cerca de 3.300 quilômetros rodados dentro da Bahia, realizando encontros com a comunidade cultural dos Macroterritórios do estado nos municípios de Teixeira de Freitas, Jequié, Santa Maria da Vitória, Seabra, Euclides da Cunha e, por fim, Cruz das Almas.
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Os registros dessas passagens estão aqui neste blog, onde compartilhamos o que ouvimos nas reuniões e vimos nas cidades a respeito das produções artístico-culturais neste imenso estado que é a Bahia. O saldo de contribuições é bastante positivo e será importante para novos passos de desenvolvimento da gestão pública estadual para as Artes, em consonância com a realidade apresentada pela sociedade civil.
Agradecemos a todos pela participação e disponibilidade. Esperamos, em breve, dar mais retornos práticos a partir destas experiências, como aconteceu após a primeira edição do FUNCEB ITINERANTE, realizada no ano passado.
O encontro do FUNCEB ITINERANTE em Cruz das Almas
O sexto e último encontro do FUNCEB ITINERANTE 2012 aconteceu neste domingo, 17 de junho, em Cruz das Almas, no Centro Educacional Cruzalmense (CEC). A cidade, pertencente ao Território de Identidade 21 – Recôncavo, representou o Macroterritório 2 nas reuniões do projeto este ano.
A fala de abertura foi da secretária municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer Renata Pereira, que registrou que o número de pessoas presentes era menor do que a potencialidade local, justificando que, neste último final de semana anterior ao São João, os artistas estão envolvidos com os preparativos para os festejos, que são uma referência da identidade cultural dos cruzalmenses e de toda a região. O vice-prefeito Valtércio Azevedo Cerqueira, também presente, reforçou a opinião.
Levando em consideração este fato, o encontro foi realizado, mas firmando o compromisso conjunto, entre a FUNCEB, os participantes e os gestores locais, de haver outra reunião com maior mobilização no próximo mês. Neste contexto, a oportunidade foi produtiva: os presentes, oriundos de Cruz das Almas e do município de São Felipe, puderam apresentar suas colocações e tiveram acesso a informações sobre o plano de construção dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, previstos no artigo 13 da Lei 12.365/2011 – Lei Orgânica da Cultura, e o edital Calendário das Artes, que está com inscrições abertas e se mostrou como um mecanismo de apoio adequado a demandas ali indicadas pelos artistas.
No debate, falou-se sobre a importância da atividade artística e da formação de crianças e jovens como meio de inclusão social e combate ao trabalho infantil, sendo a arte-educação a pauta de destaque nas discussões do dia. Também foram registradas questões sobre profissionalização, formação de profissionais que possam atuar em produção cultural e com formatação de projetos, ações de comunicação que extrapolem a internet, meio indicado como de acesso limitado na região, apoio à divulgação das produções dos artistas, problemáticas do impedimento de servidores públicos estaduais participarem de editais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, além da consolidação de uma política estruturante, sustentada pelo Sistema Estadual de Cultura, que valorize as manifestações particulares das diversas localidades da Bahia.
Havia, entre os presentes, artistas atuantes nos diversos setores das artes, como Renato Pereira e Almir Conceição – os palhaços Pipoca e Bacana, respectivamente –, que representaram os circenses. Eles se apresentam em eventos sociais e culturais de toda a região e integram um grupo de cerca de 20 palhaços que se reúnem anualmente para a realização de um evento comemorativo ao Dia do Palhaço, em Cruz das Almas.
Também estava Denilson Santana, que desenvolve trabalhos com pintura, desenho e fotografia. O artista visual teve obras expostas em edições dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia, projeto promovido pela FUNCEB. Há trabalhos seus nos acervos da Casa de Cultura de Cruz das Almas e da Galeria de Artes Caetano Veloso, em Santo Amaro, dentre outros espaços. O cruzalmense organizou o catálogo “Arte Contemporânea no Século XXI”, que reúne obras de 32 artistas do Brasil e de Portugal, ainda não publicado.
Outro participante foi Hildebrando Sena, presidente do Conselho Municipal de Cultura, que também dirige a Cia. Desabafo Teatral e coordena a Escola de Forró, em Cruz das Almas, entidade que promove cursos qualificadores de canto, sanfona, dança e percussão para quase 600 alunos.
A reunião se encerrou com assinatura de ata em que foram indicados artistas – Almir Conceição, Denilson C. Santana, Evangivaldo Maia Santos, Hildebrando Sena, Jeferson Conceição Santos, Jorge Ferreira da Silveira e Juarez da Costa Pituba Junior – para atuarem como mobilizadores e articuladores, ao lado da secretária municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer Renata Pereira e em parceria com a Coordenadora do Macroterritório 2, Rita Clementina, para representarem Cruz das Almas e região no processo de formação dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, através dos Grupos de Articulação Setorial.
A fala de abertura foi da secretária municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer Renata Pereira, que registrou que o número de pessoas presentes era menor do que a potencialidade local, justificando que, neste último final de semana anterior ao São João, os artistas estão envolvidos com os preparativos para os festejos, que são uma referência da identidade cultural dos cruzalmenses e de toda a região. O vice-prefeito Valtércio Azevedo Cerqueira, também presente, reforçou a opinião.
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| Nehle Franke, diretora geral da FUNCEB, Valtércio Azevedo Cerqueira, vice-prefeito de Cruz das Almas, e Kuka Matos, assessor de Relações Institucionais da FUNCEB |
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| A secretária municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer Renata Pereira fez a fala de abertura |
Levando em consideração este fato, o encontro foi realizado, mas firmando o compromisso conjunto, entre a FUNCEB, os participantes e os gestores locais, de haver outra reunião com maior mobilização no próximo mês. Neste contexto, a oportunidade foi produtiva: os presentes, oriundos de Cruz das Almas e do município de São Felipe, puderam apresentar suas colocações e tiveram acesso a informações sobre o plano de construção dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, previstos no artigo 13 da Lei 12.365/2011 – Lei Orgânica da Cultura, e o edital Calendário das Artes, que está com inscrições abertas e se mostrou como um mecanismo de apoio adequado a demandas ali indicadas pelos artistas.
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| Carlos Paiva, superintendente de Promoção Cultural da SecultBA, esteve no encontro |
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| Alexandre Molina, diretor de Artes da FUNCEB, apresentou aos presentes o edital Calendário das Artes |
No debate, falou-se sobre a importância da atividade artística e da formação de crianças e jovens como meio de inclusão social e combate ao trabalho infantil, sendo a arte-educação a pauta de destaque nas discussões do dia. Também foram registradas questões sobre profissionalização, formação de profissionais que possam atuar em produção cultural e com formatação de projetos, ações de comunicação que extrapolem a internet, meio indicado como de acesso limitado na região, apoio à divulgação das produções dos artistas, problemáticas do impedimento de servidores públicos estaduais participarem de editais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, além da consolidação de uma política estruturante, sustentada pelo Sistema Estadual de Cultura, que valorize as manifestações particulares das diversas localidades da Bahia.
Havia, entre os presentes, artistas atuantes nos diversos setores das artes, como Renato Pereira e Almir Conceição – os palhaços Pipoca e Bacana, respectivamente –, que representaram os circenses. Eles se apresentam em eventos sociais e culturais de toda a região e integram um grupo de cerca de 20 palhaços que se reúnem anualmente para a realização de um evento comemorativo ao Dia do Palhaço, em Cruz das Almas.
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| Renato Pereira e Almir Conceição – os palhaços Pipoca e Bacana |
Também estava Denilson Santana, que desenvolve trabalhos com pintura, desenho e fotografia. O artista visual teve obras expostas em edições dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia, projeto promovido pela FUNCEB. Há trabalhos seus nos acervos da Casa de Cultura de Cruz das Almas e da Galeria de Artes Caetano Veloso, em Santo Amaro, dentre outros espaços. O cruzalmense organizou o catálogo “Arte Contemporânea no Século XXI”, que reúne obras de 32 artistas do Brasil e de Portugal, ainda não publicado.
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| O artista visual Denilson Santana |
Outro participante foi Hildebrando Sena, presidente do Conselho Municipal de Cultura, que também dirige a Cia. Desabafo Teatral e coordena a Escola de Forró, em Cruz das Almas, entidade que promove cursos qualificadores de canto, sanfona, dança e percussão para quase 600 alunos.
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| Hildebrando Sena é presidente do Conselho Municipal de Cultura de Cruz das Almas e atua em diversas frentes na produção artística da cidade |
A reunião se encerrou com assinatura de ata em que foram indicados artistas – Almir Conceição, Denilson C. Santana, Evangivaldo Maia Santos, Hildebrando Sena, Jeferson Conceição Santos, Jorge Ferreira da Silveira e Juarez da Costa Pituba Junior – para atuarem como mobilizadores e articuladores, ao lado da secretária municipal de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer Renata Pereira e em parceria com a Coordenadora do Macroterritório 2, Rita Clementina, para representarem Cruz das Almas e região no processo de formação dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, através dos Grupos de Articulação Setorial.
Pega-pega no salão
Quadrilheiros se preparam para maratona de forró em Cruz das Almas
Os integrantes do grupo Luar do Sertão estão em ritmo acelerado de ensaio para as apresentações que acontecem durante a próxima semana e culminam na noite de São João. Os cerca de 40 dançarinos, que moram no povoado de Sapucaia, em Cruz das Almas, participam da programação que ocupa as praças públicas da cidade, levando adiante uma das tradições mais encantadoras dos festejos juninos.
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| A quadrilha Luar do Sertão ensaia para o São João |
Os integrantes do grupo Luar do Sertão estão em ritmo acelerado de ensaio para as apresentações que acontecem durante a próxima semana e culminam na noite de São João. Os cerca de 40 dançarinos, que moram no povoado de Sapucaia, em Cruz das Almas, participam da programação que ocupa as praças públicas da cidade, levando adiante uma das tradições mais encantadoras dos festejos juninos.
sábado, 16 de junho de 2012
Chegamos ao nosso último destino: Cruz das Almas
O FUNCEB ITINERANTE já está em Cruz das Almas, a última cidade visitada nesta edição. Cruz das Almas está localizada no Território de Identidade 21 - Recôncavo, no Macroterritório 2.
Amanhã, domingo, 17 de junho, o encontro de debate das políticas públicas para as Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro acontece no Centro Educacional Cruzalmense - CEC (Rua Juracy Magalhães, s/n - Centro). O credenciamento de participantes é das 8h30 às 9 horas, e o encontro segue até as 18 horas, com intervalo de almoço entre meio-dia e 14 horas.
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| Entre Euclides da Cunha e Cruz das Almas, parada em Caldas do Jorro, no município de Tucano |
Amanhã, domingo, 17 de junho, o encontro de debate das políticas públicas para as Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro acontece no Centro Educacional Cruzalmense - CEC (Rua Juracy Magalhães, s/n - Centro). O credenciamento de participantes é das 8h30 às 9 horas, e o encontro segue até as 18 horas, com intervalo de almoço entre meio-dia e 14 horas.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
FUNCEB ITINERANTE segue para seu destino final: Cruz das Almas
Agora vamos rumo à sexta e última cidade visitada nesta edição do FUNCEB ITINERANTE: Cruz das Almas, localizada no Território de Identidade 21 - Recôncavo, no Macroterritório 2. O município, com população estimada de 58 mil habitantes, é um importante polo universitário da região e promove um dos maiores festejos juninos do Nordeste, conhecidos também pela tradicional e controversa guerra de espadas.
No domingo, 17 de junho, o encontro de debate das políticas públicas para as Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro acontece no Centro Educacional Cruzalmense - CEC (Rua Juracy Magalhães, s/n - Centro). O credenciamento de participantes é das 8h30 às 9 horas, e o encontro segue até as 18 horas, com intervalo de almoço entre meio-dia e 14 horas.
Participem!
No domingo, 17 de junho, o encontro de debate das políticas públicas para as Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro acontece no Centro Educacional Cruzalmense - CEC (Rua Juracy Magalhães, s/n - Centro). O credenciamento de participantes é das 8h30 às 9 horas, e o encontro segue até as 18 horas, com intervalo de almoço entre meio-dia e 14 horas.
Participem!
Dom Quixote – A Saga do Herói Sem Fim
Projeto vai circular em quatro cidades baianas com apresentação de espetáculo e oficina gratuita de teatro para crianças e adolescentes
Contemplado pela 1ª Chamada do Calendário das Artes 2012, mecanismo de apoio a projetos artístico-culturais de pequeno porte na Bahia, o espetáculo “Dom Quixote – A Saga do Herói Sem Fim”, com direção de Cleilton Silva, é encenado por 19 crianças e adolescentes participantes do projeto de intervenção teatral para escolas da rede pública do município de Quijingue, o Teatro Para Todos (TPT).
A peça conta a história de Dom Quixote, um engenhoso fidalgo viciado em livros de cavalaria que vende as suas terras para comprá-los e, depois disso, decide investir contra as injustiças do mundo como cavaleiro andante. De imaginação fantasiosa e patética, Dom Quixote pensa enfrentar monstros grandiosos quando, na verdade, são moinhos de vento. Ele é auxiliado por seu vizinho e rude lavrador Sancho, que nada entende de cavalaria andante, mas que aceita seguir o alucinado na crença de se tornar governador de uma ilha.
A montagem, além de ter ficado em cartaz em maio de 2010, em Quijingue, percorreu outras cidades do estado, tendo sido, no mesmo ano, vencedora do Fórum Intermunicipal de Teatro Amador da Bahia (FITA), em Juazeiro. Também levou todas as estatuetas do prêmio na modalidade infantil: espetáculo, ator, atriz e direção.
Com o apoio do Calendário das Artes, “Dom Quixote” faz nova circulação por quatro municípios baianos no próximo mês de julho: Feira de Santana, Conceição do Coité, Euclides da Cunha e a própria Quijingue. O ingresso custará R$ 3. Também serão oferecidas oficinas de teatro gratuitas para crianças e adolescentes nos mesmos dias e locais das apresentações.
Acompanhe a programação, que sempre promove as oficinas às 8 horas da manhã e o espetáculo, às 19 horas.
FEIRA DE SANTANA
Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA)
6 e 7 de julho
CONCEIÇÃO DO COITÉ
Centro Cultural Ana Rios
13 e 14 de julho
EUCLIDES DA CUNHA
Auditório do Educandário Oliveira Brito
20 e 21 de julho
QUIJINGUE
Auditório CEAQ
27 e 28 de julho
Informações: 75 9851-5794
As fotos de divulgação desta postagem foram fornecidas pela produção do projeto.
Contemplado pela 1ª Chamada do Calendário das Artes 2012, mecanismo de apoio a projetos artístico-culturais de pequeno porte na Bahia, o espetáculo “Dom Quixote – A Saga do Herói Sem Fim”, com direção de Cleilton Silva, é encenado por 19 crianças e adolescentes participantes do projeto de intervenção teatral para escolas da rede pública do município de Quijingue, o Teatro Para Todos (TPT).
A peça conta a história de Dom Quixote, um engenhoso fidalgo viciado em livros de cavalaria que vende as suas terras para comprá-los e, depois disso, decide investir contra as injustiças do mundo como cavaleiro andante. De imaginação fantasiosa e patética, Dom Quixote pensa enfrentar monstros grandiosos quando, na verdade, são moinhos de vento. Ele é auxiliado por seu vizinho e rude lavrador Sancho, que nada entende de cavalaria andante, mas que aceita seguir o alucinado na crença de se tornar governador de uma ilha.
A montagem, além de ter ficado em cartaz em maio de 2010, em Quijingue, percorreu outras cidades do estado, tendo sido, no mesmo ano, vencedora do Fórum Intermunicipal de Teatro Amador da Bahia (FITA), em Juazeiro. Também levou todas as estatuetas do prêmio na modalidade infantil: espetáculo, ator, atriz e direção.
Com o apoio do Calendário das Artes, “Dom Quixote” faz nova circulação por quatro municípios baianos no próximo mês de julho: Feira de Santana, Conceição do Coité, Euclides da Cunha e a própria Quijingue. O ingresso custará R$ 3. Também serão oferecidas oficinas de teatro gratuitas para crianças e adolescentes nos mesmos dias e locais das apresentações.
Acompanhe a programação, que sempre promove as oficinas às 8 horas da manhã e o espetáculo, às 19 horas.
FEIRA DE SANTANA
Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA)
6 e 7 de julho
CONCEIÇÃO DO COITÉ
Centro Cultural Ana Rios
13 e 14 de julho
EUCLIDES DA CUNHA
Auditório do Educandário Oliveira Brito
20 e 21 de julho
QUIJINGUE
Auditório CEAQ
27 e 28 de julho
Informações: 75 9851-5794
As fotos de divulgação desta postagem foram fornecidas pela produção do projeto.
Farrapos Cia. de Teatro apresenta “Álbum de Família”
Universo rodriguiano em cena, em Euclides da Cunha
O espetáculo teatral inspirado em um dos textos mais provocantes do dramaturgo Nelson Rodrigues subiu ao palco do Auditório do Educandário Oliveira Brito nesta sexta-feira, 15 de junho, após uma pré-estreia na véspera. Sob a direção de Jean Fabrício, o elenco de oito atores encarou, pela primeira vez, o desafio de dar corpo a um texto de Rodrigues. No currículo da companhia, no entanto, constam montagens de “Vidas Secas”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Canudos” e “O Pagador de Promessas”, além da promoção de oficinas de teatro em escolas públicas da região.
“Álbum de Família” continua em cartaz em Euclides da Cunha até 16 de junho, sábado, e segue, segundo Jean, para temporadas em Monte Santo, Canudos e Tucano, no mês de julho.
Veja imagens da peça:
O espetáculo teatral inspirado em um dos textos mais provocantes do dramaturgo Nelson Rodrigues subiu ao palco do Auditório do Educandário Oliveira Brito nesta sexta-feira, 15 de junho, após uma pré-estreia na véspera. Sob a direção de Jean Fabrício, o elenco de oito atores encarou, pela primeira vez, o desafio de dar corpo a um texto de Rodrigues. No currículo da companhia, no entanto, constam montagens de “Vidas Secas”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Canudos” e “O Pagador de Promessas”, além da promoção de oficinas de teatro em escolas públicas da região.
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| Jean Fabrício, diretor da Farrapos Cia. de Teatro |
“Álbum de Família” continua em cartaz em Euclides da Cunha até 16 de junho, sábado, e segue, segundo Jean, para temporadas em Monte Santo, Canudos e Tucano, no mês de julho.
Veja imagens da peça:
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| Preparação no camarim |
Luz, câmera, Sertão!
A cultura nordestina e a saga de Canudos em foco
Na Produtora de Audiovisual Os Sertões – Imagens da Vida, que integra o Ponto de Cultura OS SERTÕES, em Euclides da Cunha, acontecem oficinas de audiovisual, onde jovens aprendem a operar equipamentos de filmagem e técnicas de decupagem, edição e finalização. O coordenador do projeto, Antenor Simões Júnior, se orgulha ao exibir as imagens do DVD “Os Sertões na Praça”, projeto contemplado em 2011 pelo Calendário de Apoio a Projetos Culturais (hoje transformado em Calendário das Artes) da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
O documentário registrou a realização da edição do ano passado da Semana Cultural Os Sertões, que acontece anualmente em Euclides da Cunha e municípios do semiárido baiano. A programação do evento incluiu congresso estudantil, do qual participaram mais de 200 pessoas, e uma feira cultural que reuniu apresentações de teatro, dança, exposições fotográficas, dentre outras linguagens artísticas.
Assista ao vídeo na íntegra:
Na Produtora de Audiovisual Os Sertões – Imagens da Vida, que integra o Ponto de Cultura OS SERTÕES, em Euclides da Cunha, acontecem oficinas de audiovisual, onde jovens aprendem a operar equipamentos de filmagem e técnicas de decupagem, edição e finalização. O coordenador do projeto, Antenor Simões Júnior, se orgulha ao exibir as imagens do DVD “Os Sertões na Praça”, projeto contemplado em 2011 pelo Calendário de Apoio a Projetos Culturais (hoje transformado em Calendário das Artes) da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
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| Antenor Júnior, diretor, pesquisador e roteirista de “Os Sertões na Praça” |
O documentário registrou a realização da edição do ano passado da Semana Cultural Os Sertões, que acontece anualmente em Euclides da Cunha e municípios do semiárido baiano. A programação do evento incluiu congresso estudantil, do qual participaram mais de 200 pessoas, e uma feira cultural que reuniu apresentações de teatro, dança, exposições fotográficas, dentre outras linguagens artísticas.
Assista ao vídeo na íntegra:
Manancial de cultura no Sertão
Um encontro com artistas e pesquisadores no Espaço Nordeste, em Euclides da Cunha
O Sertão ainda não virou mar, como profetizou Antônio Conselheiro, líder do movimento antirrepublicano de Canudos, mas, quando na antiga sede de uma cadeia pública vê-se brotar uma casa de fomento à cultura, pode-se reconhecer a fertilidade das artes e costumes sertanejos.
No Espaço Nordeste, inaugurado em 2011, acontecem oficinas de artesanato regional, programas de leitura e de inclusão digital, além de eventos culturais das mais diversas linguagens. Ponto de encontro entre comunidade e artistas, foi lá que a equipe do FUNCEB ITINERANTE pôde conhecer um pouco mais do trabalho de alguns sertanejos fortes, como bem definiu o jornalista e escritor que dá nome à cidade.
Cláudia Bitencourt é paulista de nascimento, mas há 17 anos tornou-se cidadã euclidense. Prova do seu sentimento de pertencimento à terra é seu trabalho, exposto no Espaço Nordeste, intitulado “As Faces do Sertão nas Xilogravuras de Cordel: Cantos e Contos”. As esculturas em MDF fazem uma releitura tridimensional de xilogravuras de cordel de Severino Borges e Costa Leite, que remetem ao universo imagético sertanejo.
A artista visual, que também produz sob encomenda para decoração de espaços e residências, planeja outra coleção por ocasião da Semana Cultural dos Sertões, que acontece em novembro, em Euclides da Cunha, e neste ano homenageia o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.
José Dionísio Nóbrega, autor de “Euclides da Cunha e o Sertão de Canudos (Ensaio sobre o Povoamento da Região)”, é administrador por formação, mas há mais de 30 anos desenvolve pesquisas sobre os episódios históricos em torno não apenas dos embates entre os seguidores de Antônio Conselheiro e as tropas republicanas, mas também da formação e da memória dos povos das redondezas.
O interesse pelo tema vem desde a infância, das viagens às feiras de Canudos acompanhado do pai, vendedor de carnes. Para ele, “o resgate de Canudos veio do alto para baixo e de fora para dentro”, e é preciso contar aspectos ignorados pela história oficial e, inclusive, por Euclides da Cunha em “Os Sertões”, obra que é referência sobre os embates separatistas, sobre a qual José Dionísio aponta incorreções.
De personalidade espirituosa, o pesquisador conta que tem quatro livros em processo de finalização e planeja lançar dois CDs, um deles com repertório em francês, com a tiragem total de três mil exemplares, para distribuição entre amigos. “Sou mais humilde que Roberto Carlos e Caetano Veloso”, brinca.
Manoel Neto é professor do curso de História da Universidade do Estado da Bahia e coordena o Centro de Estudos Euclides da Cunha. A sua passagem pelo Espaço Nordeste se deu por ocasião da exibição do documentário “Vaqueiros Canudos”, cuja direção e roteiro divide com o fotógrafo Miguel Teles. O filme retrata “a cosmovisão do vaqueiro, a religiosidade, os costumes, a vida em família, as agonias e as relações de trabalho”, como explica Manoel. Elementos culturais como as festas e encontros, a produção de peças de couro nos curtumes, os aboios, cânticos e rezadores compõem o registro, com fotografia de Roque Araújo e narração do jornalista José Raimundo.
A obra, que recebeu apoio da Diretoria de Audiovisual da FUNCEB (Dimas), foi lançada em 2007, na Sala Walter da Silveira, em Salvador. Reconhecido com menção honrosa no Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, que acontece em Santa Catarina, “Vaqueiros Canudos” já foi exibido na Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro; no Festival de Aboios de São José dos Ramos, da Paraíba; e até em um encontro de canudenses que moram em São Paulo. “Já me ofereceram cópia pirata do documentário no camelô, antes mesmo de ele ser lançado no cinema”, conta Manoel.
O Sertão ainda não virou mar, como profetizou Antônio Conselheiro, líder do movimento antirrepublicano de Canudos, mas, quando na antiga sede de uma cadeia pública vê-se brotar uma casa de fomento à cultura, pode-se reconhecer a fertilidade das artes e costumes sertanejos.
No Espaço Nordeste, inaugurado em 2011, acontecem oficinas de artesanato regional, programas de leitura e de inclusão digital, além de eventos culturais das mais diversas linguagens. Ponto de encontro entre comunidade e artistas, foi lá que a equipe do FUNCEB ITINERANTE pôde conhecer um pouco mais do trabalho de alguns sertanejos fortes, como bem definiu o jornalista e escritor que dá nome à cidade.
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| Sala de leitura do Espaço Nordeste |
Cláudia Bitencourt é paulista de nascimento, mas há 17 anos tornou-se cidadã euclidense. Prova do seu sentimento de pertencimento à terra é seu trabalho, exposto no Espaço Nordeste, intitulado “As Faces do Sertão nas Xilogravuras de Cordel: Cantos e Contos”. As esculturas em MDF fazem uma releitura tridimensional de xilogravuras de cordel de Severino Borges e Costa Leite, que remetem ao universo imagético sertanejo.
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| Exposição “As Faces do Sertão nas Xilogravuras de Cordel: Cantos e Contos”, de Cláudia Bitencourt |
A artista visual, que também produz sob encomenda para decoração de espaços e residências, planeja outra coleção por ocasião da Semana Cultural dos Sertões, que acontece em novembro, em Euclides da Cunha, e neste ano homenageia o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.
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| A artista visual paulista Cláudia Bitencourt mora em Euclides da Cunha há 17 anos |
José Dionísio Nóbrega, autor de “Euclides da Cunha e o Sertão de Canudos (Ensaio sobre o Povoamento da Região)”, é administrador por formação, mas há mais de 30 anos desenvolve pesquisas sobre os episódios históricos em torno não apenas dos embates entre os seguidores de Antônio Conselheiro e as tropas republicanas, mas também da formação e da memória dos povos das redondezas.
O interesse pelo tema vem desde a infância, das viagens às feiras de Canudos acompanhado do pai, vendedor de carnes. Para ele, “o resgate de Canudos veio do alto para baixo e de fora para dentro”, e é preciso contar aspectos ignorados pela história oficial e, inclusive, por Euclides da Cunha em “Os Sertões”, obra que é referência sobre os embates separatistas, sobre a qual José Dionísio aponta incorreções.
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| O escritor José Dionísio Nóbrega |
De personalidade espirituosa, o pesquisador conta que tem quatro livros em processo de finalização e planeja lançar dois CDs, um deles com repertório em francês, com a tiragem total de três mil exemplares, para distribuição entre amigos. “Sou mais humilde que Roberto Carlos e Caetano Veloso”, brinca.
Manoel Neto é professor do curso de História da Universidade do Estado da Bahia e coordena o Centro de Estudos Euclides da Cunha. A sua passagem pelo Espaço Nordeste se deu por ocasião da exibição do documentário “Vaqueiros Canudos”, cuja direção e roteiro divide com o fotógrafo Miguel Teles. O filme retrata “a cosmovisão do vaqueiro, a religiosidade, os costumes, a vida em família, as agonias e as relações de trabalho”, como explica Manoel. Elementos culturais como as festas e encontros, a produção de peças de couro nos curtumes, os aboios, cânticos e rezadores compõem o registro, com fotografia de Roque Araújo e narração do jornalista José Raimundo.
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| Manoel Neto ao lado de José Dionísio Nóbrega, o fotógrafo e cineasta Antenor Júnior e Daniel Carneiro, assessor da Diretoria de Audiovisual da FUNCEB |
A obra, que recebeu apoio da Diretoria de Audiovisual da FUNCEB (Dimas), foi lançada em 2007, na Sala Walter da Silveira, em Salvador. Reconhecido com menção honrosa no Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, que acontece em Santa Catarina, “Vaqueiros Canudos” já foi exibido na Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro; no Festival de Aboios de São José dos Ramos, da Paraíba; e até em um encontro de canudenses que moram em São Paulo. “Já me ofereceram cópia pirata do documentário no camelô, antes mesmo de ele ser lançado no cinema”, conta Manoel.
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| Exibição do filme “Vaqueiros Canudos” no Espaço Nordeste |
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